Não há amor como o primeiro, mesmo que esse primeiro seja o último.
Quantas pessoas te amaram? Quantas amaste? O afecto é a melhor forma de saberes o tamanho da tua vida. Ou seja, do até onde exististe. Haverá outro balanço para saberes se ela valeu a pena?
De que serve a inteligência, se não tens inteligência para a usar com inteligência?
O amor acrescenta-nos com o que amarmos. O ódio diminui-nos. Se amares o universo, serás do tamanho dele. Mas quanto mais odiares, mais ficas apenas do teu. Porque odeias tanto? Compra uma tabuada. E aprende a fazer contas.
O egoísta e o altruista não diferem apenas em sê-lo, mas no tempo que levam até chegarem a si próprios. O altruísta dá uma volta pelos outros. O egoísta é mais rápido.
Ama o impossível, porque é o único que te não pode decepcionar.
O vocabulário do amor é restrito e repetitivo, porque a sua melhor expressão é o silêncio. Mas é deste silêncio que nasce todo o vocabulário do mundo.
No amor nunca os pratos da balança estão equilibrados. E como a essência do amor é etérea, quem pesa mais é quem ama menos.
Vergílio Ferreira
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