Ansiamos por uma anarquia, por liberdade nua e crua.
Todos temos um plano para dominar o mundo, tirá-lo da sua rota e fazê-lo girar à nossa volta.
Somos maus, mesquinhos, mas não queremos ser melhores, queremos fazer dos outros melhores, mudar as pessoas, mudar o mundo, para não nos sentirmos culpados por a única coisa que não conseguimos mudar sermos nós.
Mas. E se ninguém fosse realmente de ninguém, se tudo fosse nosso e não fosse só de alguém, o mundo sem regras, sem rótulos, sem donos de coisas, sem hierarquias.
Cada um por si e todos por ninguém.
O mundo parava.
As pessoas são máquinas, precisam de alguém que as guie, que as controle, que lhes diga o que fazer, o que dizer, o que pensar.
A sociedade é um organismo. Tal como um corpo, os orgãos funcionam sob comando do cérebro, se o cérebro pára, os orgãos não sabem como reagir. E isto somos nós: pessoas.
Todos precisamos de um cérebro que pense por nós, alguém que resolva os nossos problemas, a quem nos possamos encostar para não termos de lidar com eles.
Esperamos, constantemente, por um herói que nos salve, quando o único herói que nos pode salvar - somos nós.
20090405
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1 comentário:
Tal como o meu colega pensamento disse.
Muito bom post.
Estou de acordo, neste caso á natureza anarquica da pessoa na sociedade democratica em geral.
É um bonito paradoxo.
Mitghefüll
P.S(achei este blog, pk o meu colega postou sobre ti)
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